segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Relacionamentos Familiares Tóxicos

Ame-os, mas fique longe deles se eles não são boa companhia. Nem todas as mães e pais amam como gostaríamos que amassem e querem o bem demonstrado em ações e não em palavras vazias. Muitos lutam apenas por seus ideais pessoais, e quem com eles não comunga, quando não excluídos, são colocados em segundo plano. Existem famílias tão dolorosas e prejudiciais que a distância se torna o único remédio para a cura.

Existem pais e mães que não se importam com seus filhos; não se importavam antes, nem se importam agora e nem nunca se importarão. São pessoas frias que se impõem aos filhos por acreditarem que ser pais lhes dá direitos sem deveres, que não respeitam a individualidade de cada um, seu momento, seu desenvolvimento, não influem com suas experiências nas decisões, que não respeitam limitações, que subjugam e impõem suas idéias, suas crenças e atitudes sem diálogo.

Há irmãos cruéis, abusivos e violentos que acreditam ter direito sobre o outro, ou mais que ele. Há irmãos que usurpam friamente seus direitos e suas conquistas. Há irmãos cruéis que se importam tanto consigo próprios, que não enxergam as necessidades e dores do outro. Eles traem, tramam, não respeitam, julgam, criticam sem conhecimento de causa, falam mal, fofocam e invejam o que somos e fazemos. Existem irmãos que querem te ver bem, mas nunca vão querer te ver melhor do que eles, que se consolam fazendo você parecer o vilão da história, que dissimulam para te desacreditar perante os outros.

Há filhos que só cooperam quando lhes convém para que continuem no cômodo usufruto. Há filhos que não amam verdadeiramente os pais, são ingratos e desleais, que estão com eles porque lhes convém para obter algum ganho, quando podem, os abandonam sem comiseração. 

Se faz importante essa reflexão para que se deixe de romantizar a família, o casal, os pais, os irmãos, quando se nota aspectos negativos, até porque, todos têm limites em suas inteligências cognitiva e emocional, mas certo é, todos os oprimidos precisam crescer, evoluir e curar... temos que definir limites ao que nos faz mal para se conseguir a cura. Não tenha dúvidas, pois o próprio Jesus alertou que em muitas famílias, os inimigos seriam seus pais, irmãos e parentes.

Cada qual que se encarregue de sua vida. Reconheça-os, mas não faça parte de suas feridas, seus rancores, seus abandonos, suas hipocrisias, suas manipulações. Diga-lhes: “Eu os amo a todos, mas preciso de espaço para meu desenvolvimento.” Entenda que o que é bom para você, é tudo aquilo que te edifica para uma pessoa melhor. 

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