sábado, 27 de abril de 2013

A Inteligência das Mãos



Por recomendações, estive assistindo o filme de 1974, 'In Praise of Hands', do diretor Donald Winkler da qual recomendo a todos que se interessam por cultura e conhecimento profundos, ou seja, que se importam não com aquela cultura leviana que se detém somente nas aparências. Contudo, o que irei discorrer aqui, pode também ser de interesse para os que possuem uma inteligência lógica e científica - já que existem várias inteligências.

Pois bem, com o advento da indústria a partir do Século XVIII e especialmente mais acelerado na primeira metade do Século XX, gradativamente, o ser humano foi perdendo seu reconhecimento da inteligência que as mãos possuem. Chegamos hoje na condição de o trabalho com as mão ser desvalorizado e rotulado de habilidade que não necessita de capacitações específicas. Isto vem ocorrendo pelo motivo do trabalho virtual da mente ser privilegiado  Mas seria esta maneira de ver os fatos toda a verdade por detrás das aparências? Creio que esta maneira simplista de se referir ao trabalho manual, não deveria ser um padrão, até porque é ela quem move o mundo.


O trabalho de um médico cirurgião é todo manual e valorizado tanto, que é colocado acima do direito à vida (bem, este é outro assunto). Por acaso alguém seria irracional ao ponto de denegrir esse trabalho artesanal? Por que então, ver o trabalho manual nas demais nuanças com desdém? A diferença entre este e aqueles, está apenas na necessidade premente. Quando os papéis se invertem por diversos motivos, tal como em uma guerra, determinado trabalho manual cresce em importância tal como a do açougueiro na Europa durante a Segunda Grande Guerra.

Portanto, a inteligência das mãos é a manifestação de primazia mais evidente da inteligência cognitiva. Sendo assim, que me desculpem os Darwinianos de plantão, mas os macacos das quais apenas ao longe se assemelha à espécie humana na superfície física, em gênero nenhum, existe a mais tênue demonstração de inteligência cognitiva que indica uma evolução. Nem uma única ação de construção do mais rudimentar e simples artefato existe que justifique toda banda, bandeiras e confetes arremessados na sociedade a favor de uma teoria baseada na fé (fé?). 

Entretanto o que vemos nestes, são apenas adaptações das espécies ao meio que está em constante mudanças e não um processo evolutivo lento e compassado. A inteligência com as mãos é a verdadeira manifestação de capacidade cognitiva advindas do discernimento e do juízo.

Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Pergunta tola feita com ares de erudição por muitos sem noção que acua apenas crianças, pois, o ovo é apenas um subproduto da galinha, portanto, a galinha veio primeiro. O que quero expor com isso é que nunca a ciência até esse momento e por inferência, não haverá outro momento que consiga demonstrar que, do menos surgiu espontaneamente o mais. Na natureza o mais produz o menos, mas jamais do menos o mais tem capacidade de surgir.

Deveras, a inteligência das mãos, demonstra a naturalidade e a sutil beleza no manuseio de ferramentas e elementos que são próprios de inteligências superiores decorrentes do livre arbítrio. Esta que não é valorizada, tem um poder de impacto suficientemente forte para derrubar qualquer raciocínio desafortunado de que nossas avós eram umas macacas antigamente. Que o diga o instintivo Charles Darwin, descendente de amebas e macacos... E a fila de hodiernos seres tautofônicos cresce, pois é mais reconfortante ser um imbecil aceito de que um mártir psicológico da inquisição desta época posterior à antiguidade.

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