sábado, 16 de julho de 2016

Resultado da Punição Enquanto Modelo

Racismo, banditismo e outras falhas do caráter humano desequilibrado, não se desarraigam debaixo dos holofotes de uma dura punição impositiva. No melhor caso, apenas as represam para se fenderem em ocasiões posteriores mais imprestáveis como desagravo. Se punições resolvessem os problemas em modo definitivo, tal como a doma de um animal irracional que se coloca debaixo dos caprichos do domador, esta sociedade a muito estaria um paraíso, ou estou errado?

Desde que estamos sob este mundo, a punição tem sido uma medida necessária e útil quando sucede o infringimento de alguns dos aspectos legais dos direitos humanos vigente na constituição do país, porém, esta é apenas uma providência retificadora para a tirania dentro do contexto social e sobretudo da vítima. Contudo, em sua esmagadora conjuntura, não tem corrigido a índole do infrator. Assim, os problemas sociais continuam se arrastando e se avolumando até então, e sem solução prática aparente. 

Essa visão estreita em órbita estável em torno deste critério como solução única, tem sido um tiro no pé de toda a sociedade sem exceção alguma, pois, pior que a evidência de uma ignorância, é ela agindo nas sombras por conta disso. Combine o agravo social proveniente da punição como solução única, aos seus sub-produtos tão e mais tóxicos que este outro, tais como a completa ausência de justiça, sua demora em levar a cabo, sua brandura, sua omissão, sua interpretação irrefletida ou distorcida e etc. Disso, vemos o motivo da desordem aumentar em proporções alarmantes a cada ano. Todos falam em direitos, mas vergonhosamente ignoram a enorme cartilha dos deveres que os direitos requeridos obriga a tais como necessários. 

Portanto, traçar os fundamentos sociais na punição como única solução, quando o problema não está na atitude evidente, mas sua raiz é invisível, está no âmago da alma, é como ministrar remédinhos para dor enquanto o câncer está comendo o ser. Se essa atitude fosse proveniente de um médico em relação a todos os seus pacientes, o mesmo seria processado, perderia seu registro por incompetência e iria enjaulado. Então, o que poderíamos dizer dos políticos que guiam este mundo ou mesmo este país? Faço relevante aqui, especialmente a agenda 2030 da ONU que tem sido a causa do vexame desta débil sociedade. 

A receita das punições brandas à crimes hediondos que hoje se aplicam, estão imoralmente incorretas! E isso é um paradoxo já que a justiça deve pesar proporcional à consciência do indivíduo quanto a gravidade do erro que cometeu. Assim, como impor pesadas penas à pessoas tolas, quase que animais? Entretanto, ainda assim punições nada brandas devem ser impostas, não para se fazer justiça, já que não há justiça quanto a um assassinato, mesmo que se mate o assassino, a vítima não retornará, mas a punição é requerida em qualquer infração para educação social para aqueles fracos de caráter que ainda não entenderam o convívio social. 

A destruição dos valores humanos estão escandalosos, e isso é muito sério, pois, aquilo que hoje chamam de cultura, não passa de uma crassa diversão. Onde há cultura em assistir TV, ir ao cinema ou ao teatro nos dias atuais? A verdadeira cultura, tem uma profundeza maior que essas tolices superficiais que produzem ao público em geral. Por exemplo: Assistir um bando de pessoas introduzindo cada qual o dedo no cú do outro, poderia ser elevado ao patamar de cultura? Observar traficantes se benzendo antes do confronto com a polícia, ou mesmo jogadores de futebol orando pela vitória, poderiam ser definidos como cristãos? Assistir um campeonato de futebol é cultura? Nunca se escreveu e vendeu tantos livros de auto-ajuda como nos últimos anos, e isso tem surtido efeito moralizantes e benéficos no meio social? Sejamos honestos ao menos conosco mesmos, isso é chocante!

O único remédio contra este mal, da qual poucos homens e políticos honestos e cristãos que ainda restam, tem sido anunciado com insistência nos microfones, nos projetos e outros meios disponíveis, mas que batem contra portas fortemente cerradas, é o resgate da família e a educação do indivíduo neste seu ambiente, bem como, na fomentação das discussões morais e cívicas nas escolas. E isto demanda muito tempo, e por não quererem perder tempo, mais tempo ainda é perdido com meios ineficazes e quando não, tendenciosos.

Este ganho barato e descompromissado atualmente, é apenas aparente. Seu real preço se manifestará no futuro como temos visto na piora contínua e sistemática dos sintomas, apesar da dor estar sob controle.

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