sexta-feira, 11 de abril de 2014

Progressismo X Conservadorismo

Desde meados do Século XX até então, o homem se tem perdido em seu próprio caminho. Uma mola propulsora desta fissura moral de grande relevância, foi a invenção da pseudo-ciência darwiniana que se tornou em uma espécie de lenda urbana crida religiosamente (termo inadequado mas aceitável) pela sociedade científica(?).

Deste conceito modernista de consciência coletiva, eclodiu outra fissura moral de mal maior, a saber, o progressismo. 


Este é um paradoxo da imbecilidade humana desnuda aos olhos daqueles que possuem a capacidade de dominar sua própria percepção, pois, sendo o inverso do conservadorismo, o progressismo apregoa e adere religiosamente ao progresso em todas as suas facetas, mas os resultados tem sido incisivamente opostos ao esperado, como bem temos observado na doentia sociedade do 'ter' e no meio ambiente enfermo com gravidade. Some-se a isto a libertinagem crescente reclamada como direito, contudo, sem considerar os resultados desencadeados desta equação insensata, elaborada por tolos exponenciais em exercício do poder que lhes foram atribuídos pelos demais tolos exercitando suas medíocres inteligências conquistadas com anos de emburrecimento escolar progressista. 

Esta maioria esmagadora de aspirantes ao fracasso sóciopolítico, estão forçosamente arrastando a todos à beira do inferno, como em um cabo de guerra, por causa da força da profundeza de seus ledos desejos fugazes. Se o homem havia perdido seu caminho, pois agora, nem mais consegue encontrar seu próprio endereço. Entrou numa grande crise existencial, pois não apenas extraviou-se do objetivo da verdadeira vida humana, como até mesmo tem negado a existência de algum objetivo. E para quem não sabe aonde vai, qualquer caminho aparentemente está bom.

Se um cão se levantar diante de outros cães e dizer que irá governá-los e assim acontecer, estes todos pavimentaram seus caminhos para o fracasso certo, porque são todos cães com os mesmos alcance de visão. Bem disse ou advertiu Jesus neste caso, quando mencionou que cego que permitir ser guiado por outro cego, ambos irão parar na mesma cova. Isto me faz lembrar daquele dito de que em terra de cego, quem tem um olho é rei... Pura letargia hipnótica da qual a maioria de encontra! Porque nesta terra de profunda cegueira, os que possuem um olho, estão sendo forçados a furar este único que lhes restam.   

Assim, são muitos os paradoxos da vivência progressista:
- Todos desejam desesperadamente a paz, mas suas ações não a tem facilitado, e assim, se isolam em suas fortalezas de suas casas, de suas posses e de seus egos;
- Todos querem verdadeira companhia e se procuram como quem pede esmolas, mas suas ações os tem levado cada qual ao isolamento para dentro de seus egos governados pela auto-satisfação. Apesar da fartura, comem apenas migalhas que nunca os saciam a despeito dos esbanjamentos de aquisições, das luzes coloridas, das músicas altas, das multidões e das gargalhadas;
- Todos sempre querem estar em qualquer outro lugar que não seja o seu próprio. O gramado do vizinho parece estar sempre mais verde e bonito, não importando sua plástica artificialidade, já que o progressismo implantou a cultura da aparência sem procedência.

Há dois mundos distintos que se opõem um ao outro apenas pelo desequilíbrio predominante:

Um mundo é o dos fatos, aonde a ciência tem atuado, arremetendo a sociedade a níveis de progressos tecnológicos jamais imaginados como sendo possível. Neste mundo valoriza-se em demasia as posses do indivíduo. Muitos fincaram fundo seus alicerces neste mundo e se recusam enxergarem além dos míseros cinco sentidos e a irem além dos limitados recursos de nossa tecnologia que ainda se engatinha (ao contrário do que a maioria imagina).

Outro mundo, é o dos valores. Este é um mundo subjetivo, não palpável e não visto e portanto não valorizado. É neste mundo que se encontra o perdido endereço do homem. Neste mundo predominam  a alma, o caráter e a educação própria dos seres evoluídos.

Porém, para nós os conservadores, o importante não é os extremos do andar ou do correr como muitos apregoam e também está longe de ser o caminho do meio como outros poderiam deduzir tal como Buda arrazoou, mas sim, o verdadeiro segredo é saber para aonde se vai. O caminho mais curto entre dois pontos nem sempre será a reta que os ligam, mas sim aquele que conhecemos por onde vamos, como vamos e aonde devemos chegar. Os atalhos e facilidades são por demais enganosos.

Se o homem não encontrar rapidamente o elo perdido para adentrar neste mundo dos valores e assim restabelecer a ordem e o equilíbrio entre os dois mundos, vai agonizar até a sua morte. Sem o equilíbrio da polarização entre o mundo dos fatos e o mundo dos valores, os interesses egoístas predominarão e então o caos reinará, porque haverá direitos sem os devidos deveres e estes direitos sem deveres, usurparão os limites de outrem que reclamará seus limites e direitos também sem deveres e então, tudo acabará em uma praça de guerra sem fim enquanto o mundo lá fora estará agonizando e desabando sobre as cabeças de todos sem que o percebam, até que não haja mais retorno.

É meu caro José Arruela Darwin, o senhor errou feio, a humanidade não está evoluindo. Estamos na festiva decadência da involução humana patrocinada pelos progressistas de causas próprias... 

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