sábado, 19 de abril de 2014

Ignescência

De todas as leis naturais que existem, creio que a mais elementar de todas elas e a mais desprezada nos dias de hoje é a Lei da Causa e Efeito. Apesar de simples, ela é muito poderosa e provavelmente pelo motivo de sua simplicidade, ela gere uma grande descrença em muitos. 

Segundo esta lei, para cada ação teremos uma reação. Assim, para cada efeito que obtivermos, uma causa inicial o colocou em andamento até sua consumação.

Quero com isto, trazer à luz e tornar compreendido dois subprodutos importantíssimos desta lei da qual, se não entendidos em suas funções dentro deste domínio, nos leva fatidicamente ao erro em qualquer dimensão de nossas vidas.


Sucesso e Fracasso

Estas são evidências dos resultados de nossas decisões e disposições. Portanto, o fracasso significa apenas um resultado por não termos executado aquilo que deveria ter sido feito, assim como o sucesso é o justo resultado de nossas ações corretas.

Todas as coisas que nos propormos realizar, devemos levá-las a cabo. Devemos concluí-las cem por cento. Tarefas incompletas ou mal feitas significam perda de energia e de tempo e isso é o oposto daquilo que todos imaginam e por isso o fracasso bate à porta. Quando fizermos algo, devemos desejar muito aquilo, para não apenas finalizá-las por finalizá-las, mas devemos encerrá-las com disposição de ânimo, somente assim a tarefa produzirá os resultados esperados.

Executar tarefas por completo, nos enche de energia e vigor pela alegria dos resultados proporcionados, além de nos poupar tempo com retrabalho, explicações e chateações. Uma tarefa completa por pequena que seja, nos molda a jogarmos corretamente o jogo da vida além de nos preparar para os grandes jogos e desta forma os holofotes sempre estarão focando aqueles que assim fazem e a vida sempre estará sorrindo para eles. Procedendo assim, estaremos melhor colocados para as oportunidades que a vida lança esporadicamente em nossos colos. Para que isso possa acontecer, devemos ter os olhos no resultado final e não no caminho a trilhar até lá.   

Mesmo que te digam para não ser tão perfeccionista, não os escute. Nunca soube de alguém que foi reprimido por entregar um trabalho bem feito e caso isso aconteça, você deverá saber lidar com a inveja dos questionadores. A vitória pertence a quem sabe jogar incansavelmente o jogo e a zebra no resultado significou descaso pelo excesso de confiança ou a queima de etapa.

O primeiro lugar na corrida entre profissionais de mesmo nível, pertence àquele que for mais inflexível com suas limitações. Portanto, a realidade para um observador pacífico é aquela que ele observa, mas para quem participa ativamente dela, ela obrigatoriamente se dobrará nos moldes a que for obrigada. Sendo mais específico, a realidade não é exatamente aquela que vemos, mas sim, aquela que criamos, aquela que provocamos, aquela que executamos, aquela que realizamos, enfim, aquela em que somos o ator, mas sim, o ator principal.

Mas cuidado com as regras do jogo da vida, o fracasso pode acontecer mesmo quando aplicamos estritamente os procederes. É isso mesmo! Além de conhecermos bem as regras do jogo, devemos ir mais incisivos nelas, temos o dever conosco mesmo de compreendê-las a fundo com todos os seus conceitos e preconceitos, só assim conseguiremos criar algo novo que encanta e espanta sem violar estas mesmas regras.


Responsabilidade

Ações dentro do livre-arbítrio trás consigo uma cartilha de deveres e responsabilidades, quero dizer, cada um de nós seres inteligentes e livres nos tornamos responsáveis pelos nossos atos cometidos em liberdade quer nos apercebamos disto ou não. Quando digo liberdade, quero dizer livre-arbítrio e não o fato de se ser livre ou ser escravo de senhores ou leis. 

Todo indivíduo que comete um ato ruim, mesmo sem demonstrar em sua feição, a consciência o acusa e reprime. Este sentimento de culpa, mesmo ignorado em seus cutucões pela cauterização que se encontra sua percepção, não provém de seus tabus adquiridos pela cultura ou pela sua instrução. Este sentimento é uma reação provinda de sua natureza impar, pois, quanto maior liberdade possuímos, mais entrelaçados estaremos com as perfeitas leis cósmicas. 

A reação consciencial ao bem ou ao mal é uma espécie de contra peso natural de mesma proporção que nossa responsabilidade quanto a nossa liberdade.

Por mais que desejemos, jamais nos livraremos da voz interior de nossa consciência, porque somos parte do ordeiro universo em suas perfeitas leis conhecidas, incompreendidas e aquelas ainda desconhecidas. Assim, quando agimos em desarmonia com a natureza externa, estamos também agindo contra nossa natureza, então a nossa consciência soa em alerta.

Fico aqui pensando, no antigo Israel quando uma pessoa lesasse outra, ela deveria compensar o lesado com quatro vezes mais o prejuízo causado para conseguir compensar o mal provocado. Portanto, este é o grau de responsabilidade que chamamos sobre nossas cabeças quando violamos as leis cósmicas.

Os seres inteligentes e livres, em todas as suas decisões levadas a efeito ou reprimidas, possuem responsabilidade por elas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não saia antes de deixar aqui seu comentário sobre esta postagem...