quarta-feira, 16 de junho de 2021

A Preguiça

A preguiça é a negação do desenvolvimento pessoal, é um parasita sugando os outros, é uma punição auto imposta acarretando um fardo aos demais. A preguiça, seja em qual faceta eclode, empurra a pessoa para o descompromisso com a vida e induz a ignorância que pode ser fatal, especificamente porque vivemos em dias estranhamente insólitos.

A vida é tão dinâmica que não fazer nada por preguiça, é estar fazendo algo de ruim a si mesmo. Não crer em algo por comodidade é resíduo tóxico do orgulho preguiçoso e acarreta a crença em algo que poderá sair caro no futuro. 

Feche seus olhos e logo aparecerá muitos pensamentos, experimente dormir e logo sonhará, fique parado e continuará respirando e todo o corpo funcionando, saia ou descanse de uma atividade e perceberá que está em outra, morra e o mundo continuará enquanto você estará na dinâmica da desintegração. 

O nada não existe, ele é apenas um conceito, mas é nele que reside a depressão que assola o mundo. A preguiça é o pior exercício a ser feito, pois, o prazer extraído é uma aleivosia e portanto, uma ilusão existencial. Dizia acertadamente Lao Tsé: “Trinta varetas rodeiam um eixo, mas é onde as varetas não tocam, que a roda gira; Vaza-se o barro e se faz o vaso, mas é do vazio que se constitui o vaso; Levantam-se as paredes e assenta-se as portas, mas é no vazio que se está em casa; Falam-se palavras e combinam-se falas, mas é no silêncio que mora o entendimento. O indivíduo faz a utilidade, mas é o nada que conclui o sentido”.


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