sábado, 25 de junho de 2016

O Objetivo de Nossa Vida é Diferente do de Outros Seres Vivos?

O homem por ser racional, interage com os seus semelhantes e com o meio em que vive de forma tão diferenciada de outros seres, que ele se destaca em um patamar à parte e excepcionalmente solitário. Sempre articulado cada qual pelo seu grau de inteligência adquirida, que o torna também distinto até mesmo dos demais semelhantes, da qual, o conduz para um modelo de características comportamentais específicas e muitas vezes incompreendida inclusive pelos outros indivíduos.

O homem pela sua consciência expandida, possui uma grande inteligência, que o habilita à analise crítica de suas ações, ao planejamento de suas atividades imediatas e vindouras, à suposição do futuro embasado em suas memórias de experiências passadas, à execução e apreciação das artes, à caracterização do belo, à mudança extrema de comportamento, dentre tantas outras qualidades distintivas.

Por meio de sua mente, também possui a capacidade de intuir, compreender e distinguir coisas tão complexas quanto o inteiro e o particionado, o holístico e o centrado, o material e o imaterial, o objetivo e o subjetivo, o caos e o lógico. Como exemplo temos: o Tempo, o Espaço, o Bem, a Verdade, a Moral, o Belo, a Imaginação, os Cálculos, Deus e etc. 

Desta forma, pela sua complexa razão, ele está em constante revolução pessoal e assim, em evolução de seu ser. É como disse Einstein: "Uma mente que se abre a uma nova ideia, jamais retornará ao seu tamanho original". Porém, por evolução, não podemos sempre entender uma aquisição ou aperfeiçoamento de suas qualidades para melhor, mas sim, de sua adaptabilidade para o novo, da qual deduz ser mais adequado a si naquela fase, situação ou meio, que nem sempre se mostra o melhor para si e para os demais em prazo futuro. Assim, o homem através das suas decisões, defronta-se com os resultados de suas escolhas que geram mais transformações, e este ciclo auto-alimentado abre as portas para um caminho sem retorno.

Apesar de sua inteligência cognitiva, a esmagadora maioria dos seres humanos se movem pelas emoções, da qual, se opõem ao racional, e, a inteligência emocional é mais difícil de se obter do que a doma de um animal selvagem. Assim, o nosso problema não é a falta de inteligência racional, pois a temos de sobra, mas é a falta de inteligência emocional que nos conduz como que por ganchos, da qual, nas outras espécies, a possuem de sobra.

Portanto, temos aqui os motivos do homem trabalhar e lutar contra si mesmo numa auto-destruição lenta e agonizante, tanto física como espiritual enquanto implora por coerência e apela pela razão que possuem abundantemente.

Enquanto os animais dividem sua comida com seus semelhantes e largam os 10% às outras espécies, o homem trabalha para acumular somente para si, e é capaz de levianamente e alegremente se sentar à mesa para comer a comida que tirou por ludibrio do suor do trabalho dos outros. Desta forma, ele nunca está satisfeito com aquilo que é adequado a si próprio e vive insatisfeito até mesmo com o muito que lhe parece pouco. Fico aqui pensando com meus botões, se para os darwinianos a ética humana se deu por seleção natural, creio portanto, que o ser humano está involuindo, pois ética, é consciência de unidade para a sobrevivência da espécie.

Este sufrágio pelo egocentrismo, tem tornado este mundo ruim inclusive à ele próprio. Seus acúmulos não tem lhe garantido a satisfação, mas opostamente, lhe tem garantido muitas pertubações e desarranjos emocionais e espirituais, e por consequência, desordens físicas e sociais, da qual é uma ironia isso, pois, como anda apenas pela vista, é o físico que lhe importa e é o físico que ele perde nessa busca insana pela sua paz interior que não passa de uma quimera egoísta, porque, enquanto para se dar a sua construção, desgraçadamente não se importa em destruir, agitar e conturbar tudo a sua volta numa invasão do espaço alheio. Não se engane, pessoas assim, apesar da aparência que demonstram, não passam de uma ocacidade interior revestida de uma leda maquiagem que engana apenas os indoutos de vida tais quais.

A princípio, sua racionalidade apenas esta focada em sua ciência e nada mais além disso. Para seu engodo na tolice, o encanto e o depósito de suas vidas orbitam sua tecnologia que apenas está engatinhando, e conseguem em suas arrogâncias se conceberem como deuses... adoram ser aplaudidos, reverenciados e observados. Porém, como confiar em deuses de faculdades intelectuais mutante e caráter volúvel? Porque tudo o que dizem e criam, se redefine a todo momento e não há estabilidade em nada de origem humana, pois suas teorias e tecnologias são imperfeitas e passíveis de mudarem e desmoronarem com o mesmo alarde marqueteiro com que chegaram.  

Notamos assim, que o ser humano é muito imperfeito e incompleto, porque ele está em constante auto-construção e não há estabilidade e nem saciedade em nada do que diz ou faz. Já os animais são perfeitos dentro de suas categorias de cada espécie. Eles são estáveis e até mesmo previsíveis por causa de suas inteligências emocionais que os tornam puros e de caráter firme. Possuem a verdadeira paz e liberdade porque se expressam de modo natural para com a vida sem se preocuparem com o que o futuro lhes entregará, pois sabem que terão no amanhã a mesma segurança de entrega que receberam hoje. 

A inocência deles quanto ao homem, é uma ignorância para suas proteções de bondoso presente divino.

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