domingo, 9 de abril de 2023

O Caso de Um Despertar

Estes últimos anos não tenho vivenciado as festividades públicas da Semana Santa, bem como, a participação nas celebrações litúrgicas comuns. Tenho dado mais valor ao recolhimento solitário em orações, meditações, estudos e constantes jejuns, mas em comunhão com a verdadeira Igreja dos poucos fiéis espalhados pelo mundo sob a guia de todos os santos Papas até Pio XII. 

Com isso, percebo que no silêncio do resguardo, aprofundei-me na percepção sob a Luz do Espirito Santo, de modo que, partilho aqui uma de minhas muitas reflexões guardadas que acredito também se passar nos pensamentos de todo cristão maduro.

Clamo a Deus em tristeza quando vejo que a humanidade se perdeu pelos descaminhos da vida, sobretudo nos valores e princípios. Não me refiro especificamente ao cristão e espiritual, apesar que em especial, mas naqueles naturais que nos fazem humanos com vistas na convivência social embasado no respeito e na dignidade.  

Vejam... quantas perseguições às famílias, à igreja, aos homens, mulheres, crianças, bebês, nascituros, trabalhadores de bem, empresas e agro. Todos os alicerces e estruturas sociais sólidas milenares estão sendo minadas a nível mundial de dentro para fora, não existe mais nos dias de hoje, uma única cultura que não tenha sido infeccionada por idéias nefastas sob a pandemia de autoridades ilegítimas sendo colocadas no cargo por insídias.  

Estamos envolvidos na profética batalha derradeira do bem contra o mal, e isso é notório, já que todos os dias uma barbárie é cometida, e pasmem, admirada pelas incontáveis mentes pérfidas e miseráveis. Quantas traições e desmandos estamos vivenciando! É uma praga infernal que permeia os corações destes seres que só pensam em destruir e desmerecer os alicerces de uma convivência sadia e respeitosa sob a beleza da diversidade.

Eu não posso aceitar que a temeridade destes dias maus pela qual estamos passando, e sendo ela generalizada, não pese no coração de quem tem filhos e família. Infestada nos ares, há crassa violência que nos atinge de todos os lados. De tão generalizada que está, a maioria se tornou apática ao desmantelamento social e ninguém percebe a ruína que já se faz às portas de cada um. 

A inanição espiritual adoeceu a alma e está provocando também a falta de alimento no prato, e isto está doendo além da barriga sem vistas a cura. Como tirar a água de quem tem sede? Porque encarcerar inocentes por meio de insídia? Qual a motivação da perseguição de pessoas de sensibilidade porque pensam? Como aceitar a destruição de lares pela liberação das drogas? Como aceitar a perseguição aos cristãos, as profanações e blasfêmias contra os altares e o santíssimo? Como aceitar crimes hediondos contra indefesas crianças e idosos? Como aceitar a impunidade execrada como política pública social? O que dizer da corrosão da saúde, da educação e da segurança? E os índices de desemprego? O que dizer da maior e mais perversa eugenia em andamento? E a corrupção escrachada? Mentiras e mentiras!

Mundo tão bárbaro esse, se Barrabás estivesse vivo com certeza Jesus seria novamente crucificado e ele solto, aliás, já demonstraram esse intento quando perdoaram Judas e puseram fora da Igreja a Jesus. Entretanto, estamos em um daqueles raros momentos sagrado da história humana, que mexe tanto com os nossos sentimentos que fazemos reflexões intensas, e me pego perguntando a cada nova má novidade: Porque será que a humanidade não aprendeu que as coisas do alto não devem ser profanadas e que os princípios universais devem ser respeitados? Porque ignoram que somos miseráveis e frágeis como um vaso de barro? Até onde vai o ignorar da consciência que grita nos terríveis atos praticados? Como perpetrar tanto mal e não se colocar perante Deus? Quanta insensatez meu Deus!

Estamos em momento pascoal peregrinando para a Terra prometida em busca da vida nova, vida plena vinda de Cristo Jesus. Assim como Maria Madalena deitada aos seus pés ou Zaqueu elevado acima de sua cabeça, arrependamo-nos de nossos pecados e o procuremos ante toda dificuldade para pedirmos o perdão, força para fraqueza, coragem para covardia, sabedoria para tolice e fé para os pés vacilantes.  

As provações machucam e deixam feridas nas nossas expectativas, e para piorar, vejo um Reino iminente que precisa urgentemente ser repensado para que não sejamos surpreendidos na desgraça eterna, para isso, em todo momento peço a Ele que não me deixe decair na fé, na tentação de abandonar tudo por um breve e falacioso momento de descanso...

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