quinta-feira, 23 de março de 2023

Loucuras de Um Livro Não Publicado

 

Estes dias, eu escrevi o script de um livro de ficção científica, mas eu mesmo achei um absurdo aquilo e resolvi jogá-lo fora, um lixo, já que a trama poderia ser trágico-hilária se não fosse tão maluca; ninguém em sua sã consciência iria dar crédito caso lesse aqueles devaneios meus. De qualquer maneira, a estória era mais ou menos assim em resumo:

“Havia um consócio global de seitas secretas muito perigosas constituídas de homens pérfidos de consciência e os mais ricos do planeta, que ao longo de três séculos conseguiram galgar com seus sequazes, todos os altos postos mundiais públicos e corporativos, inclusive e principalmente o religioso. A partir deste ponto resolveram usar todos os seus recursos financeiros em aparelhamento do sistema mundial para solucionarem um suposto problema que evacuaram de suas mentes viscerais, soprado por demônios poderosos advindos destas seitas.

O pior plano possível foi ‘arquitetado’: “Vamos controlar a população do mundo para reduzi-la a menos de 10% de seu número atual e ainda vão nos pagar para mata-los!” disseram em uníssono todos os conjurados. Para isso, desenvolveram em laboratório a um alto investimento financeiro e tecnológico, um novo microrganismo infeccioso, agente tal, que se tratava de uma gripe comum, mas com novas funções agregadas, entretanto, não poderia ser tão agressivo, porque eles próprios estariam sujeitos a contraí-lo quando fosse pulverizado na sociedade, o que de fato ocorreu. Apesar disso, o plano teria de ser levado a cabo a qualquer custo, para isso, compraram a mídia de massa mundial para massacrar o povo com falsas e alarmantes notícias a respeito de uma suposta pandemia deste agente desconhecido.

Também compraram as altas autoridades do sistema público de saúde para pressionarem os seus subalternos para que todo e qualquer caso de gripe ou morte, mesmo aquelas forçadas nas profundezas dos hospitais ou alheias a gripe, fossem colocadas na conta deste microrganismo visando a inflação do pavor na sociedade. Insidiaram-se contra os medicamentos eficazes e baratos que existiam, proibiram o tratamento precoce, prescreveram tratamentos e procedimentos que agravavam a situação do doente. Até mesmo jornalistas passaram a ser considerados agentes de saúde, da qual, arrebanhavam multidões de zumbis, quer dizer, aqueles que estavam mortos em suas consciências, mas insistiam em agir como se vivos estivessem. 

É claro que em todo esse tempo, os políticos vendilhões já estavam de prontidão amparando a perfídia e agravando-a com leis tão imbecis quanto eles próprios, tais como: fechar com sanções o comércio, as empresas, as indústrias, as instituições e colocar todos trancados em suas casas mantendo distância uns dos outros como se fossem infecciosos, obrigou o uso de máscaras mequetrefes que de nada valiam perante um agente tão hiper, ultra, mega, super microscópico. 

No ínterim desta confusão criada, aliás, mesmo anos antes, as principais indústrias farmacêuticas comandadas pelos conjurados já estavam trabalhando incessantemente para desenvolverem, patentearem e produzirem bilhões de frascos de uma substância genética que prometia a cura desta nova e misteriosa doença. Diziam dissimuladamente ao público ansioso por consumir a novidade, que ela havia sido criada em poucos meses por alta tecnologia, e doravante, não necessitava de muitos testes, até porque, no mundo não havia uma droga substituta que curasse tão mortal patógeno, e assim, tinha-se urgência em sua administração, e por consequência, leis de proteção a integridade humana poderiam ser desprezadas, e todos aplaudiram. 

Por insólito que possa parecer, multidões faziam filas imensas para receber a ‘cura’ sem mesmo saberem o continha naquele medicamento genético, sem saberem quem poderia ou não o receber, sem ninguém ser responsável por aquilo, e pior, políticos e juízes com suas famílias eram dispensados da ‘cura’, mas não tinha importância, a mídia instituída pela população para orientações de saúde, dizia que era segura e para o bem comum. Tudo isso acontecendo enquanto médicos verdadeiros junto com pessoas cônscias gritavam em vão para que não se inoculassem com aquilo, mas a população estava arrebatada, aliás, arrebanhada com tanto amor e preocupação dos governos carinhosos, dos agentes de saúde preocupadíssimos, das indústrias de medicamentos do bem, da mídia prestativa... 

O amor e a preocupação eram tanta pela população inoculada, que centenas de milhares de pessoas perderam seus empregos, seus familiares, amigos, estudos, se meteram em dívidas e se viram em maus lençóis na sociedade e nas igrejas por não terem recebido a Marca da inoculação como permissão de uma vida relativamente normal. “São negacionistas”, “são conspiranóicos”, “são antivaxx”, “não têm amor ao próximo” dizia a mídia que ecoava na boca de todos os zumbizados.

O tempo passou, doses adicionais com slogan de ‘reforço’ foram sendo solicitadas pelas indústrias de medicamentos do bem e a curva de lesões físicas e mortes foi curiosamente exponenciando a cada inoculação de reforço. Chegou ao ponto de, nem mesmo a mídia de massa conseguir esconder estes fatos, pois, em cada família, vizinhança ou conhecidos, pelo menos alguém havia sido atingido por alguma lesão. Para contornar o horror da eugenia velada, começaram a apontar como culpados pelo massacre as emoções advindas da partida de futebol, do calor da praia, do frio do inverno, das mudanças climáticas produzidas pelos peidos das vacas e coisas tacanhas assim, e o povo estupidizado fazendo filas enormes para se inocularem mais e mais, e a curva de mortes e lesões exponenciando.

Aqueles que tinham percebido o embuste após ter tomado pelo menos uma dose, morreram mais tardio que os demais, mas se foram antes do tempo natural. Os demais pereceram em poucos anos e até semanas, caiam como moscas envenenadas.

Não sendo suficiente esta insídia, já que 30% da população era inteligente, os conjurados começaram a espalhar o veneno para outros medicamentos, alimentos e bebidas. Chegaram ao cúmulo de contaminarem milhões de pernilongos com a droga e soltá-los nas cidades. Queimavam industrias de alimentos e plantações. Matavam misteriosamente milhares de gados, ovelhas, frangos e porcos, até mesmo os ovos foram penalizados. Impediam o plantio de qualquer coisa que servisse de alimento. Impediam o financiamento da agricultura. Causavam revoltas e guerras no mundo inteiro. Abriram as fronteiras para receber gente desconhecida de culturas alheias as civilizadas. Masculinizaram as mulheres e feminilizaram os homens fracos de espírito. Protegiam criminosos e criminalizavam os justos. Quebraram o sistema financeiro causando desemprego, desespero, miséria e fome.

Por fim, forçaram a Grande Guerra crendo ledamente que se salvariam em seus bunkers abarrotados de alimentos e tudo o que fosse necessário para a vida durante anos, mas não contavam que os demônios a quem serviam e deviam suas riquezas, mentiram para eles que acabaram perecendo por último como os demais que mataram. Descobriram as duras penas quando chegaram nos abismos eternos, que não seriam reis conforme foi-lhes prometido, aliás, lá ninguém era nada, nem mesmo os próprios demônios, já que todos estavam preocupados demais com seus próprios tormentos.”

É muita maluquice o que cheguei a escrever nos originais que continham maiores e mais sórdidos detalhes que não convém mencionar neste meio social. Isso jamais aconteceria, já que, as pessoas de hoje são inteligentes e têm informações rápidas ao alcance de seus dedos. Ah! Quanta loucura a minha...

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