Há irmãos cruéis, abusivos e violentos que acreditam ter direito sobre o outro, ou mais que ele. Há irmãos que usurpam friamente seus direitos e suas conquistas. Há irmãos cruéis que se importam tanto consigo próprios, que não enxergam as necessidades e dores do outro. Eles traem, tramam, não respeitam, julgam, criticam sem conhecimento de causa, falam mal, fofocam e invejam o que somos e fazemos. Existem irmãos que querem te ver bem, mas nunca vão querer te ver melhor do que eles, que se consolam fazendo você parecer o vilão da história, que dissimulam para te desacreditar perante os outros.
Há filhos que só cooperam quando lhes convém para que continuem no cômodo usufruto. Há filhos que não amam verdadeiramente os pais, são ingratos e desleais, que estão com eles porque lhes convém para obter algum ganho, quando podem, os abandonam sem comiseração.
Se faz importante essa reflexão para que se deixe de romantizar a família, o casal, os pais, os irmãos, quando se nota aspectos negativos, até porque, todos têm limites em suas inteligências cognitiva e emocional, mas certo é, todos os oprimidos precisam crescer, evoluir e curar... temos que definir limites ao que nos faz mal para se conseguir a cura. Não tenha dúvidas, pois o próprio Jesus alertou que em muitas famílias, os inimigos seriam seus pais, irmãos e parentes.
Cada qual que se encarregue de sua vida. Reconheça-os, mas não faça parte de suas feridas, seus rancores, seus abandonos, suas hipocrisias, suas manipulações. Diga-lhes: “Eu os amo a todos, mas preciso de espaço para meu desenvolvimento.” Entenda que o que é bom para você, é tudo aquilo que te edifica para uma pessoa melhor.
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