
Após milênios de desenvolvimento humano, chegamos a um patamar de muitas possibilidades e detalhamentos de existência. A tecnologia como bem sabemos, tem diminuído as distâncias e quebrado fronteiras, línguas e culturas diversas. O conhecimento a todos está disponível e é gratuito. As faculdades pululam por todos os lados e com muitas facilidades para se cursa-las.
Diante deste quadro social, vislumbraríamos um alvorecer de seres de elevado grau se não fosse o estranho paradoxo do lamaçal que engoliu a inteira sociedade global. Quase todos estão sujos com essa lama fétida, quando no momento atual era para estarem alvos por causa de sua inteligencia, conhecimento, compreensão e cultura erudita.
Porém, eis que surgiu um intenso questionamento em minha mente: Deveria ser portanto, a busca da informação a força motriz que alimenta nossa mente?
A resposta é evidente, basta olharmos pela janela lá fora, quero dizer, observarmos os noticiários para percebermos os entulhos nada agradáveis de tanto foco em informações medíocres e entretenimentos áridos que estão arruinando o discernimento coletivo e assim, suas inteligências, pois esta, deveria ser usada a favor do bem comum, e bem parece que o contra está ganhando mais espaço. Os exemplos são poderosos formadores de opinião e os grandes heróis eleitos de hoje são miseráveis demais para esta empreitada.
A conclusão que cheguei é que há uma distinta propriedade da verdadeira inteligencia que nunca trabalha em detrimento dos demais e esta deveria ser o centro de nossa busca, a saber, a Sabedoria. Viver assim não é questão de justiça, recompensa celeste, bondade ou qualquer outra beatitude, mas é a mais pura e destilada forma de inteligência do bem viver.
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