Algozes de nós somos nós mesmos
ou serão os outros? Parece fácil de responder a questão, mas não é bem assim
que funciona com toda essa simplicidade!
Faça uma busca em suas memórias
onde você foi a vitima e o algoz foi o outro. Pensou? Rememore o acontecido,
porém, não apenas o fato desagradável e fulminante. Volte mais ainda no tempo,
volte para a época da primeira conversa onde tudo era entusiasmo, onde a
vassoura era nova e, portanto ainda varria bem.
Pois bem, com uma honesta
consulta em nossas lembranças perceberemos que nós fomos nossos próprios algozes
e, entretanto, por questões do peso de nosso orgulho, jogamos toda a pesada carga
das más ações daquele desfecho sobre os ombros únicos de nossos supostos
executores. Até que massagear nosso ego foi bom, porém, é hora de retornar para
órbita terrestre e sair da letargia egotista para encarar a realidade do
problema em que usamos de dois pesos e duas medidas, sendo aquele leve para
nossos atos e aquele outro por demais pesado para os demais.
Todos nós temos sonhos... A
propósito, nosso futuro bem depende da fé que temos no encanto destas aspirações,
até porque elas não irão se realizar sem que primeiro divaguemos nelas e as
edifiquemos em nossa mente. E justamente isto pode ter sido o laço que nos apanhou.
É o velho dito que diz que quem tem pressa como cru e realmente acabou por comer.
Sendo como foi esta situação,
assim com toda a certeza foi com outras escondidinhas aí no canto e ignoradas e
por isso, se não nos vigiarmos, algumas tantas outras desagradáveis virão. A
ânsia por entrarmos na beatitude de nossos sonhos ou aspirações compradas sem
prévia análise nos compelirá mais uma vez a delegar somente a nós mesmos a
sentença de termos por nosso algoz não menos que nós mesmos.
Saiba que neste mundo não existem
atalhos e que, portanto, o único jeito de caminhar é pela estrada natural do
proceder, quero dizer, devemos trabalhar e suar o rosto para conseguirmos
colher bons frutos. Atalhos podem esconder armadilhas e uma vez nele, o jogo terá
regras diferentes de se jogar, até porque, se as regras fossem a mesma do
caminho natural, não seria atalho, seria outro caminho que levaria ao mesmo suado
objetivo não é mesmo? Todos os que tomam um atalho devem estar cientes de que obrigatoriamente
estarão sob o jugo de outrem. Tudo na vida tem um preço a ser pago, nada vem gratuito.
Entenda de uma vez por todas que
aquilo que é importante, não se vê com os olhos naturais e sim com o coração.
Olhe para o espírito do ofertante e não para sua aparência. Aprenda a ler as
entrelinhas, quero dizer, as intenções por detrás de cada proposta ‘vantajosa’.
Cuide-se, a natureza nos mostra que muitas flores abrigam em seu interior
armadilhas e vermes. Até mesmo as flores mais belas e boazinhas dão seu perfume e beleza em
troca da polinização para sua perpetuação genética. Portanto, acorde! Você é
apenas um ser humano nascido no planeta Terra e não em Krypton.
De mesma forma que você tem seus objetivos a alcançar por meio do trabalho suado, um
enxame de ordinários tem os seus também, entendeu...? Portanto não vou
desenhar!
Passeie pelo bosque e não veja
somente as flores ou pelo oposto, somente a lenha, observe todo o conjunto...
Os belos e os feios. Forme um quadro real por onde pisa e te irá bem com você
mesmo. E quando não conseguir mudar certas circunstâncias, adapte-se a elas de
forma a amenizar seus efeitos nocivos e se possível, seja criativo e faça o
lado ruim trabalhar a seu favor. Por exemplo, use um amigo fofoqueiro para
mandar seus recados a quem quiser.
Boa sorte pequeno príncipe em sua caminhada aqui neste gigantesco planeta Terra. Ahhh, não esqueça de regar sua rosa deixada por novas aventuras por aqui...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não saia antes de deixar aqui seu comentário sobre esta postagem...