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domingo, 13 de maio de 2012

Fragilidade


As coisas frágeis muitas vezes podem esconder uma força descomunal, tal como o palito de fósforo diante da floresta.

Esta é uma verdade que apenas a experiência prática e repetida nos colocar a par. Com o advento do retorno do culto ao corpo, tal como na antiga Grécia, tem-se a ideia mentirosa de que imagem é tudo e esta mentira é afirmada tantas vezes pela mídia gananciosa e marxista que em muitas mentes acaba se tornando uma verdade pela repetição.

Poucos são os seres que realmente pensam e então buscam nas entrelinhas dos fatos ou na profundeza da alma alheia a verdadeira força dinâmica. Muitos são os exemplos que nos chegam sobre a notória força escondida por detrás da aparente fragilidade das coisas que se aflora quando certas condições se fazem propícias.

domingo, 6 de maio de 2012

Algozes de Nós


Algozes de nós somos nós mesmos ou serão os outros? Parece fácil de responder a questão, mas não é bem assim que funciona com toda essa simplicidade! 

Faça uma busca em suas memórias onde você foi a vitima e o algoz foi o outro. Pensou? Rememore o acontecido, porém, não apenas o fato desagradável e fulminante. Volte mais ainda no tempo, volte para a época da primeira conversa onde tudo era entusiasmo, onde a vassoura era nova e, portanto ainda varria bem.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Palavra


A palavra é uma força descomunal que o homem pouco consegue domar para dominar a arte e feliz daqueles que nisto conseguem alcançar.

O homem se embrenha em muitas aventuras no intuito da destreza física e aventureira na intenção de vencer a força da natureza. Lançam-se de baixo para o alto e do alto para baixo para vibrarem com sua conquista... Tolos... Essa força se domina com a inteligência e ferramentas corretas e estão disponíveis para qualquer um que assim desejar, entretanto, são poucos, bem poucos os que se aventuram em dominar aquela força bruta que brota primeiro em seu espírito para depois ganhar força na materialidade da língua e do sopro. Muitas palavras, pois, não passam disto, quero dizer, de um sopro, de um vento quente que ninguém sabe donde e como veio e nem sabe para aonde e como vai, mas sente sua fúria se abater sobre aquele outro a quem é direcionada e vê-lo dobrar como a relva e rodopiar em torno de si num eterno tormento apesar de na verdade ter durado apenas poucos segundos.

Homem algum se arrisca em querer sobrepujar a força de sua palavra por saber que entrará numa batalha perdida, pois sua força é fraca para ao menos brandir a seiva venenosa desta. Seu querer é por demais fraco ante o poder desta outra.

Não por instrumentos e nem por ferramentas que a palavra é dominada, senão pela força de um espírito firme e elevado. Os espíritos fracos são a verdadeira fonte borbulhante desta força desoladora, porque não são pessoas, mas sim zumbis. Estão mortos em seu ser, mas insistem em andar e agir como vivos por causa do regato da vida que ainda habita neles. Suas palavras têm poder de inutilizar vidas para sempre, são traiçoeiras como o bote da serpente destilando veneno, hora em lisonjas malígnas, hora em críticas asfixiante.

Todos os poucos que pelos séculos afora dominaram a força da palavra conquistaram o mundo e foram chamados de santos, de líderes, de sábios ou mesmo de demônios. Ninguém dá sua vida em troca de um tolo, pois este é apenas como os outros tantos bilhões que existem mundo afora, em contrapartida, todos darão sua vida por aquele que os cativou... Muitas vezes cativados até mesmo sem palavras, já que esta em muitas ocasiões pode ser a raiz de diversos mal entendidos mesmo estando bem intencionada e clara. Esta é a nuança da arte da palavra, saber a hora de falar e saber a hora de calar, saber a hora de ouvir... Um olhar também consegue dizer o que para as palavras ou para o silêncio seria inefável. Isto se dá quando os corações entram em consonância por oscilarem no mesmo ritmo compassado apesar de estarem descompassados. Tudo isso são palavras, as ditas e as não ditas, os olhares e as expressões, a suavidade ou a energia. Em todos estes últimos, estão depositados a profundeza da alma que dispensa a palavra audível.

Falar da boca para fora todos falam, até mesmo os papagaios falam. É tal como diz a música 'Índios', falam demais por não terem nada a dizer, e após o dito, o máximo que conseguem é tudo continuar como não dito. Porém, para os experientes na vida, eles tudo dizem com o coração, contudo, para os sábios, eles não se contentam com a fagulha do coração, eles se expressam com a profundidade do espírito. Assim, muitas palavras e intenções depositadas nelas, devem ser evitadas porque corrompem o coração e o espírito.

São nas palavras que o espírito se delata. Assim como ferro se aguça com o ferro e diamante apenas com o diamante. Só se percebe quem é ferro, se aquele for diamante, mas o ferro não enxerga o diamante por este também abrasá-lo, e não percebe a primeira vista a profundidade de sua força e o quão brilhante permanece e intacto apesar de ter sido abrasivo e abrasado. É ferro, apenas ferro que parece brilhoso e forte, mas o tempo o enferruja e o dobra e tem que novamente ser polido, e assim vai perdendo sua rigidez, porque a palavra sábia e salutar o cansa por este ser secularizado. Já o diamante percebe o ferro bem como outro diamante e este é quem mantém a todos polidos. São estes que mantém o curso da vida. São estes os iluminados que Deus providencia de tempos em tempos.

Pode a palavra ser vivificante ou pode a palavra traspassar a alma. Olhem o espírito do homem pela sua palavra. A palavra é espírito e o espírito se vê pela palavra, contudo, situação esta paradoxial e talvez inócua como tem sido com o Verbo Divino, pois, somos responsáveis pelo que dissermos, mas jamais pelo que mentes tacanhas possam querer entender.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Antoine de Saint-Exupéry

- Se eu ordenasse ao meu general voar de uma flor a outra como borboleta, ou escrever uma tragédia, ou transformar-se numa gaivota, e o general não executasse a ordem recebida, quem, ele ou eu, estaria errado?
- Vós - respondeu com firmeza o principezinho.
- Exato. É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar - replicou o rei. - A autoridade se baseia na razão. Se ordenares a teu povo que ele se lance ao mar, todos se rebelarão. Eu tenho o direito de exigir obediência porque minhas ordens são razoáveis.
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- Tu julgarás a ti mesmo - respondeu-lhe o rei. - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.

Do Livro 'O Pequeno Príncipe'


Homens morrem e homens nascem... e muitos daqueles que morrem podemos dizer que foram bons homens, mas o que podemos dizer daqueles que nascem?

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Envelhescência


Quando somos jovens, temos a tendência de viver nossos dias como se a idade não fosse chegar até nós. Muitas vezes observamos a sociedade desdenhar das pessoas idosas e não raro, negar a elas seus direitos de usucapião. É o ainda prevalecente, porém, antigo conceito grego do culto à juventude misturado com muitos mitos também de longas datas, tais como: Senilidade, Isolamento, Inutilidade, Baixa criatividade, Baixa capacidade de aprendizado, Assexualidade entre outros tantos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ética ou Moral?

No que se refere à Ética e Moral, estas palavras são trocadas de posição sem reserva alguma, ou melhor dizendo, sem nenhum pudor usam-nas como se fossem sinônimos. Notamos isso entre os indivíduos no nosso cotidiano, na mídia e inclusive há uma evidente confusão até mesmo nos meios acadêmicos. 

Mas por que é tão importante saber exatamente a diferença entre elas se em uma conversa ou debate somos compreendidos e também compreendemos o argumento em foco? 

sábado, 14 de abril de 2012

Reino Dividido

Pode um reino dividido contra si mesmo subsistir? Com essa pergunta, Jesus mesmo a respondeu para não deixar dúvidas, e assim, você pensou correto: Não pode subsistir! (Mt 12,15)

Hoje o Reino está perdido por nossa causa e vendido mais uma vez ao paganismo. 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Pais e Filhos




Assim como os pais não veem os filhos crescerem,
Assim também os filhos não veem os pais envelhecerem,

E o tempo segue pregando peças em ambos,
E todos se arrependem quando é tarde demais...

terça-feira, 3 de abril de 2012

TV ou Livro?

Quem assiste muita televisão está mais propenso a digerir todo lixo que de lá sai e olha que é muito e muito lixo! Isto se dá porque é visual e as informações são manipuladas como bem entende o produtor e direcionada como um míssil muito rápido contra nosso bom senso, não dando tempo de ser processada a informação em nossa mente, tudo isso com a finalidade de aceitarmos aquilo para benefício do patrocinador.

Em contrapartida, um livro se não nos ajudar, perde seu efeito por não nos causar dano algum, já que sua mensagem pode ser digerida ou cuspida. Em sua leitura, andamos de acordo com nosso próprio passo, dando tempo assim, de processarmos as informações, de raciocinarmos nela e assim podemos aceitar ou recusar a proposta. 

Portanto, da próxima vez, desligue a TV e abra um bom livro!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Quiçama

Estava eu e mais dois colegas portugas daqui de Angola indo à praia de Cabo Ledo passar o domingo. Ao entrarmos no Parque Nacional da Quiçama (Reserva Animal), me veio uma observação que nunca havia eu feito tal conexão, isto é, não dei a importância necessária.

Observando os animais, vi que os machos das aves, por exemplo, faziam de tudo para atrair a atenção das fêmeas. Uns abriam suas asas, outros pulavam mostrando sua plumagem sem parasitas e brilhantes.

Quanto aos mamíferos, observei que demonstravam sua força e porte para ganharem a aprovação da fêmea.

Com relação aos homens das tribos, eles se pintavam da melhor forma que sabiam, demonstravam habilidade no manuseio de suas armas de caça e guerra e outras formas de mostrarem sua virilidade.